quinta-feira, 25 de junho de 2009

novas...

Tal como prometido aqui fica a data da exposição.

Dia 4 de Julho no café Alkimia em Vendas Novas.
(não tenho ainda data do fim)

Inté

sábado, 13 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

casa (vendida)


a terra (tela vendida)


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Existem coisas que deveriam ficar no passado, deveríamos ter frascos onde essas memorias seriam armazenadas, retirando-as deste modo de forma definitiva da nossas mente.
Como seria bom esquecer factos passados, já que altera-los nos é completamente impossível, a palavra esquecer é a que melhor se adapta á solução.
Muitas vezes me disseram “não custa viver, custa é saber viver”, talvez as pessoas que “melhor vivam” são mesmo as que têm a capacidade de esquecer.
Na minha curta vida, conto com alguns factos que gostava de “apagar”, não que tenha feito algo de errado, mas as memorias de alguns momentos são te tal forma fortes que marcam a minha vida e o meu relacionamento com os outros.
Alguns dizem que nunca nos devíamos de arrepender de nada, mas e se esse nada não fora da nossa responsabilidade? Acho que o caso muda de figura e essa regra não se aplica, contudo no meu caso não me posso arrepender, pois o que fiz foi nada.
Por isso ficamos sem entender o que deveríamos ou devemos fazer numa determinada situação ou momento, talvez o acaso, o impulso seja a melhor resposta, mas também essa pode trazer mais tarde arrependimentos.
Por isso ficamos na vida como barcos à deriva no mar, sem mapa, sem leme e sem solução.
Esta é uma incapacidade do ser humano, o de não conseguir viver sem os seus fantasmas, todos nós os temos, contudo a nossa capacidade de resposta altera-se conforme a pessoa.
Admiro muito as pessoas fortes, não só as que alcançam grandes feitos, admiro principalmente as pequenas pessoas que a sua “embalagem” não combina com o interior. Para mim são gigantes que lutam e vencem, mesmo quando por um acaso são derrotados conseguem virar a sorte e de alguma forma a solução aparece e... venci.

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Estava um daqueles dias em que o frio parecia cortar a carne como se fosse navalhas, por todo o lado as ervas eram brancas, pareciam pedaços de vidro colorido a enfeitar a estrada. Os pés pisavam lama e de quando a quando lá se enganavam e iam encharcando as botas que corriam a passos largos e assustados.
O medo estava sempre presente nestas caminhadas diárias, os acontecimentos eram sempre os mesmos, levantar, vestir e lavar a cara, comer e depois o que ocorria durante minutos pareciam horas de agonia, claro que me estou a referir ao pentear. O cabelo era repuxado para trás eram feitos variados penteados, dependia do dia, mas naquele dia tinha saído o famoso rabo-de-cavalo.
A escola ficava longe e o caminho até lá era recheado de grandes perigos e lamurias, sofrimentos de uma criança magra, tão magra que quando a mãe a levava ao médico este pensava que ela tinha algum problema. Pobre criança eram-lhe receitados variadíssimos medicamentos afim de acabar com a doença da "criatura".
O caminho agora era um vasto campo aberto, cheio de cores e cheiros, tinha de ser percorrido de ponta a ponta, até chegar à zona mais movimentada da aldeia, a estrada nacional (que já era de alcatrão). Pobre estrada, passavam mais vezes as famosas botas com a sua sola de couro, do que as solas de borracha dos carros.
Na escola as horas eram terrores, o medo era uma constante.
Como todas as crianças o momento do dia mais desejado, para além da saída era o recreio.
Chegou a hora do almoço, que lamuria, que pesadelo...

solução para os cometários

olá, sei que várias pessoas tentaram colocar comentários e que estes estão a dar erros.
Não consigo resolver o problema contudo podem mandar na mesma e quando vos aparecer a mensagem de erro, basta que mandem e não liguem ao que ela diz.

sem mais

inté